Acusado de violência doméstica terá de usar tornozeleira eletrônica 5o2p1x

Vítima terá dispositivo de segurança que detectará aproximação do agressor. Lei foi sancionada nesta quinta (24) pelo presidente da República

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quinta-feira (24) lei que prevê o uso de tornozeleira eletrônica ou de qualquer outro dispositivo que monitore a localização do agressor acusado de violência doméstica contra a mulher. A sanção foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU). A nova lei altera o texto da Lei Maria da Penha, para acrescentar ao grupo de medidas protetivas de urgência a possibilidade de “monitoramento eletrônico”, o que pode ser a tornozeleira, mas também outro aparelho. 174i16

A lei que modifica a Lei Maria da Penha também diz que a vítima ficará com um “dispositivo de segurança” – sem especificar qual – para que seja alertada em caso de aproximação do infrator.

A Lei Maria da Penha diz que se for constatada a prática de violência doméstica contra a mulher, o juiz pode aplicar imediatamente um conjunto de medidas que o acusado precisa cumprir. São exemplos: suspensão da posse de arma do agressor, afastamento do lar, proibição de contato com a vítima, com os filhos do casal e ainda com a família da mulher agredida.

IA e igualdade em bolsas acadêmicas

Lula também sancionou outras duas leis para a proteção de mulheres:

— aumento da pena para crimes de violência contra mulheres com uso de inteligência artificial (IA);

— proibição da discriminação em bolsas acadêmicas por motivo de gestação ou adoção.

A primeira aumenta a pena para crimes de violência psicológica contra mulheres cometidos com o auxílio de IA, como a criação ou manipulação de imagens da vítima.

Neste caso, a pena de reclusão, que é de seis meses a dois anos, será aumentada em 50% nos casos de uso da IA. A nova lei também altera o Código Penal do Brasil e define como violência psicológica toda conduta que cause danos emocionais às mulheres.

Já a outra lei sancionada pelo presidente proíbe critérios discriminatórios para concessão de bolsas acadêmicas contra estudantes e pesquisadoras por motivo de gestação, parto, nascimento de filho, processo de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção.

Entre as práticas proibidas está a formulação de perguntas sobre planejamento familiar durante entrevistas de seleção, que pode ser considerada discriminatória.

A lei também reconhece os impactos temporários da maternidade na vida acadêmica das estudantes e pesquisadoras.

Em caso de licença-maternidade, o período de avaliação de produtividade científica será estendido por dois anos além do prazo originalmente previsto. Os agentes públicos que praticarem condutas discriminatórias estarão sujeitos a sanções istrativas.

(Fonte: G1)

2 comentários em “Acusado de violência doméstica terá de usar tornozeleira eletrônica” 5r641e

  1. Membro da Machonaria Responder

    Daqui uns dias no Brasil será obrigatório implantar um michochip cerebral do Elon Musk para monitorar pensamentos do suposto agressor, pra saber quando e em qual lugar o mesmo estará pensando na mulher, bem como os tipos de pensamentos relacionados a ela.

  2. Macho, conheça a Redpill, ou será o próximo preso Responder

    Daqui uns dias, olhar muito para uma mulher será crime.

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