Aeroportos do Pará recuperam 95% do movimento pré-pandemia 3p394w

Destaque em recuperação, o terminal de Marabá não apenas recuperou 100% da circulação de ageiros, como também cresceu 12,3%, um dos melhores movimentos registrados no Brasil

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O Pará está nas alturas quando o assunto é recuperação econômica, no tocante às marcas que o coronavírus deixou em diversos setores nos momentos mais críticos da pandemia, com o fechamento de estabelecimentos comerciais e interrupção do tráfego e do transporte de pessoas. Um dos setores mais afetados, a aviação civil, tem dados bons sinais de recuperação aqui no estado, com retorno de 95% do movimento registrado em 2019, ano pré-pandemia. 4y1l7

A informação consta de um levantamento inédito realizado pelo Blog do Zé Dudu nesta quarta-feira (22) a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para os cinco primeiros meses deste ano. De janeiro a maio, 1,65 milhão de ageiros aram pelos terminais aeroportuários do estado, chegando ou embarcando. No mesmo período de 2019 o movimento foi de 1,736 milhão.

É possível que até o final deste ano o Pará veja seus aeroportos com o movimento de 2019, um dos melhores anos da aviação comercial no estado. Mas alguns aeroportos já se anteciparam e cresceram mais que o esperado. O grande destaque é o aeroporto de Marabá, que não apenas recuperou o movimento pré-pandemia, como também disparou 12,3% nos cinco primeiros meses deste ano frente a 2019.

Atualmente, o aeroporto de Marabá já é mais movimentado que o de Imperatriz, para o qual até o ano ado vinha disputando — e perdendo — ageiros em nível regional. Cerca de 110,9 mil viajantes aram pelo terminal da principal cidade do sudeste paraense, o que faz desse aeroporto um dos de melhor desempenho do país no comparativo com 2019, ao lado de terminais da Bahia, como Vitória da Conquista e Porto Seguro.

O aeroporto de Santarém, com 173 mil ageiros, também já bateu o movimento de 2019 e registra aumento “extra” de 6,4%. Inegavelmente um dos principais terminais da Amazônia, esse aeroporto consegue ser mais frequentado que o de capitais como Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC). E teria potencial para crescer muito mais não fossem as distâncias para deslocamento até ele de moradores de municípios do oeste do estado cujas sedes ficam fisicamente longe da Pérola do Tapajós para realizar o embarque.

Na luta pelos tempos de outrora

O terminal de Parauapebas, situado na Serra dos Carajás, está quase lá e foi frequentado por 48,3 mil viajantes. Com recuperação de 97,3% frente ao movimento de 2019, o aeroporto da Capital do Minério sofre com a limitação de voos e a concorrência com o terminal de Marabá, que é o queridinho na região por contar com portfólio maior de destinos e conexões.

Por seu turno, o aeroporto da metrópole paraense já recuperou 92,5% de seu movimento este ano frente a três anos atrás. Responsável por 77% do tráfego de ageiros no Pará, o Val-de-Cans recebeu ou despachou 1,271 milhão de viajantes, 103 mil a menos que em 2019. Em termos didáticos, hoje, para retomar o movimento daquele ano, o aeroporto de Belém precisaria do reforço de um aeroporto do porte de Marabá. Como 2022 está em curso, não é impossível recuperar o desempenho pré-pandemia.

A situação é mais difícil para o aeroporto de Altamira, que está com apenas 82,8% do movimento recuperado. O terminal situado no coração do Pará recebeu de janeiro a maio deste ano 31,2 mil ageiros, cerca de 6,5 mil a menos que no mesmo período de 2019. Uma parte do movimento de Altamira tem sido “roubada” pelo aeroporto de Marabá e, mais recentemente, pelo aeroporto de Tucuruí, que não funcionava em 2019, mas este ano já registra movimento de 1,9 mil ageiros, circulação que deve aumentar consideravelmente nos próximos meses.

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