Câmara aprova texto final de projeto que muda as regras para emendas s18z

Superior Tribunal Federal exigiu regras transparência e rastreabilidade
(Foto: Lula Marques/ABr)

Continua depois da publicidade 3k2l4

A Câmara dos Deputados finalizou nesta terça-feira (19) a votação do projeto de lei complementar (PLP) 175/24, que regulamenta as regras de transparência, execução e impedimentos técnicos de emendas parlamentares ao Orçamento. O projeto já havia ado pela avaliação dos deputados, mas sofreu mudanças no Senado e teve que tramitar de novo na Câmara e será enviado à sanção presidencial. 4393h

A proposta surgiu devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a execução de emendas parlamentares até que sejam definidas regras sobre controle social, transparência, impedimentos e rastreabilidade. O ministro Flávio Dino determinou que as emendas só poderão ser pagas pelo Poder Executivo mediante total transparência sobre sua rastreabilidade.

O texto aprovado deixa de fora do limite do arcabouço fiscal as emendas de modificação se elas forem de interesse nacional, podendo ter destinatário ou localização específica se isso já constar do Projeto de Lei Orçamentária. O projeto também fixa um novo parâmetro de valor, seguindo diretriz da decisão do Supremo que prevê “obediência a todos os dispositivos constitucionais e legais sobre metas fiscais ou limites de despesas”.

Atualmente, 3% da receita corrente líquida da União no exercício anterior são direcionados às emendas parlamentares (2% para individuais e 1% para bancada) do ano seguinte. De acordo com o texto aprovado, em 2025 as emendas parlamentares para despesas primárias seguirão o critério da receita líquida, exceto para emendas de correção de erros ou omissões. No caso das emendas de comissão, o valor será de R$ 11,5 bilhões.

A partir de 2026, o limite seguirá a regra do regime fiscal, com a correção do valor do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais crescimento real equivalente a 70% ou 50% do crescimento real da receita primária de dois anos antes, conforme o cumprimento ou não de metas fiscais.

No caso das emendas de comissão, o valor global será o do ano anterior corrigido pelo IPCA de 12 meses encerrados em junho do ano anterior àquele a que se refere o Orçamento votado.

(Agência Brasil, com informações da Agência Câmara de Notícias)

Deixe seu comentárioCancelar resposta 67g5y

Posts relacionados 44145a

STF proíbe revista íntima em presídios e ite a inspeção em casos excepcionais 23474

STF marca julgamento de denúncia contra Bolsonaro para 25 de março 582g

Ministério Público tem poder para investigar crimes, reafirma STF 4m17

Polícia Federal prende Braga Netto no Rio de Janeiro 45626l

Redes sociais: Fux vota no STF pela responsabilização por conteúdos 371j3z

Lei de falências e código florestal na pauta do STF nesta quarta-feira (23) 5p259

Câmara e Senado buscam saída para desbloquear emendas suspensas pelo Supremo 4s229

Congresso não apresenta proposta de transparência e Dino mantém emendas parlamentares congeladas 6t1t5e

plugins WordPress