Em Marabá, vereador quer política para uso do canabidiol para fins medicinais 67526f

Substância derivada da maconha vem sendo utilizada para tratar epilepsia, autismo, esclerose múltipla, alzheimer e fibromialgia nas redes pública e particular. Miguelito quer importar medida

Continua depois da publicidade 3k2l4

Um projeto de lei de um parlamentar de Marabá deve mudar a visão — ou não — de como a sociedade enxerga a Cannabis sativa, popularmente conhecida como canabidiol, substância derivada da maconha. Miguel Gomes Filho, o Miguelito, quer implantar a política municipal de uso da maconha para fins medicinais e distribuição gratuita de medicamentos prescritos à base da planta inteira ou isolada, a fim de que seja possível difundir terapias nas unidades de saúde públicas e privadas de Marabá. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu. 17153b

Em cinco artigos, Miguelito detalha as diretrizes por meio das quais a política municipal deve, se virar lei, funcionar. Pelo projeto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deverá criar, no prazo de 30 dias a partir da publicação da lei, uma comissão de trabalho para implantar a política, com participação de técnicos e representantes de associações sem fins lucrativos de apoio e pesquisa ao canabidiol e de associações representativas de pacientes. As doenças que serão alvo da terapia são bastante comuns, como a epilepsia, o autismo, a esclerose múltipla, o alzheimer e a fibromialgia.

De acordo com o vereador, o objetivo da medida é adequar a temática da Cannabis medicinal a padrões e referências internacionais observados no Canadá, Estados Unidos e Israel, proporcionando maior o à saúde e ao atendimento adequado aos pacientes, de forma a diminuir as consequências clínicas e sociais dessas patologias, assim como as consequências de políticas públicas desatualizadas em relação à maconha.

Conforme decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o canabidiol foi reclassificado para substância de controle especial, ficando permitidos a comercialização e o uso para fins terapêuticos. Assim, com base na retirada da substância do rol das proibidas, justifica-se a sua inclusão na relação de medicamentos fornecidos pela rede pública de saúde. A Anvisa adotou critérios para a regulamentação do canabidiol no país.

Qualidade de vida 1ce3s

Segundo o vereador Miguelito, “o extrato de Cannabis não causa vício ou dependência, uma dúvida frequente de pessoas leigas no assunto quanto ao seu uso medicinal. Também não provoca eventos alucinógenos”. Ele argumenta que a relação do canabidiol com o cérebro se dá pelo fato de que a substância reduz a reação do sistema nervoso central, razão pela qual pode ser considerado como um antipsicótico e neuroprotetor.

“A presente propositura visa exatamente proporcionar aos pacientes portadores de tão graves moléstias, senão a cura, ao menos a mitigação dos seus sintomas, que tantas dores e sofrimentos trazem a eles e aos seus familiares”, encerra.

Deixe seu comentárioCancelar resposta 67g5y

Posts relacionados 44145a

PF desarticula fraude em vestibular online de medicina em Marabá 2u4h5n

Comissão do MEC faz visita técnica em Marabá para implantar curso de Medicina 572c2v

Estudantes de medicina vestem preto e protestam na Uepa de Marabá 1j4840

Mulheres pedem fim da violência obstétrica na maternidade de Marabá f56k

Marabá pode perder 11 mil doses de vacina contra covid-19 nas próximas 48 horas 38595s

Marabá deve ganhar novo curso de Medicina até 2024 e será federal 3cv1s

Marabá: Curso de Medicina da Uepa e agendamentos de exames no Detran deram a tônica à sessão da Câmara 6i4c3z

Covid-19: Em agosto, Marabá registrou o menor número de mortes desde o início da pandemia 4v5628

plugins WordPress